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Na disputa por 55 milhões de brasileiros não-bancarizados, empresas do setor financeiro e operadoras de celular criam serviços de pagamento móvel mais simples

Dispostas a atrair uma fatia dos 55 milhões de brasileiros acima de 18 anos que não têm conta bancária, empresas do setor financeiro e operadoras de telecomunicações voltam suas atenções para as classes C, D e até E, com a expansão de serviços de pagamento móvel via celular. A estratégia adotada para popularizar a chamada conta corrente móvel, em que o celular funciona como cartão de débito pré-pago, é simplificar ao máximo o serviço. O usuário não precisa ter smartphone nem plano de dados e pode até se cadastrar pelo telefone móvel.
Lançado em meados do ano passado, inicialmente em cinco cidades 
paulistas, o Zuum está disponível hoje em cinco estados brasileiros, com previsão de expansão nacional para o início de 2015. Por trás do serviço está a MFS, joint venture da Vivo com a MasterCard. “Meu concorrente é o dinheiro”, afirma Marcos Etchegoyen, presidente da empresa. “No Brasil, 70% dos aluguéis são pagos em dinheiro, assim como 55% das compras.”
Antes de estrear o Zuum, a empresa fez testes em cidades que combinam duas características: participação de mercado relevante da Vivo e parcelas expressivas da população nas classes C, D e E. Isso mesmo: apesar de ter renda familiar média de R$ 250 por mês — de acordo com o instituto Data Popular — a classe E também está na mira da Zuum. No ano passado, a classe C representava 54% da população brasileira, enquanto a soma dos segmentos D e E totalizava 24%, ainda segundo o Data Popular. “Nosso público-alvo primário é formado pelas classes C e D, mas tenho de considerar também a E, porque parte desta população tem celular”, explica o CEO da MFS.
Mais do que um dispositivo de comunicação, o celular também é um canal de difusão das contas correntes móveis, ressalta Alexandre Olivari, diretor de Serviços de Valor Agregado (SVA), Dados e Roaming da Claro. “Somos um país com cerca de 200 milhões de habitantes e mais de 270 milhões de celulares. A penetração do serviço na população economicamente ativa é alta”, diz o executivo.
Depois de projeto-piloto no fim do ano passado,a operadora lançou nacionalmente no mês passado o Meu Dinheiro Claro, resultado de uma joint venture com o Bradesco. Assim como no concorrente Zuum, o serviço da Claro funciona como uma conta corrente atrelada ao celular, que pode ser usada para fazer transferências e pagamentos. Nos dispositivos mais simples, a troca de informações é feita por meio de mensagens SSD, que dispensam plano de dados. As tarifas cobradas por serviços como transferências e pagamentos são revertidas em créditos para o usuário falar no celular.
“Nosso foco é o público não bancarizado”, diz Olivari, admitindo a importância das classes C, D e E dentro deste universo de clientes. Por meio de pesquisas, a Operadora de Pagamentos Móveis — joint venture da Claro com o Bradesco — identificou, por exemplo, que seu público-alvo considera um benefício “extremo” a possibilidade de transferir dinheiro pelo celular para um familiar em outro estado que não tem conta em banco.
No futuro, esse tipo de transferência poderá ser feita, inclusive, entre usuários de serviços distintos, como o Zuum e o Meu Dinheiro Claro, por exemplo. “A interoperabilidade é um caminho que estamos trabalhando, uma tendência que é consenso entre os players”, argumenta o diretor. “Mas vai ser difícil que isso ocorra ainda neste ano.”
Pioneira entre as operadoras móveis na área de pagamentos móveis, a Oi lançou em 2011 um cartão de crédito próprio a partir de uma parceria com o Banco do Brasil. O serviço pode ser utilizado por meio do tradicional cartão plástico ou pelo celular. Além disso, a operadora conta com outro produto de pagamento móvel, o Oi Carteira. Já a TIM está testando serviços de pagamento móvel, que segundo a companhia deverão ser lançados ainda neste ano. A empresa tem parcerias nessa área com Itaú, MasterCard, Redecard, Bradesco, Visa e Cielo.
                                             
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