language,語,Sprache,язык,स्टॉक
Nada de samba carioca, o batuque baiano é que deu o tom, mas não animou o público
Cláudia Rezende
Enviada Especial - Foi pontual, como os brasileiros não esperavam que fosse. Mas daí para ter o glamour que as aberturas das Copas do Mundo de Futebol da Fifa têm já vai uma distância. O fato é que o início da tão aguardada abertura do Mundial no Brasil, às 15 horas de 12 de junho de 2014, mais parecia um ensaio. Não havia uma música empolgante, brilhos e cores vivas. Tudo parecia meio opaco. Para completar, o público não havia chegado em massa, o que deixou fez com que surgissem aqueles longos espaços em branco no meio das arquibancadas.
A tentativa foi de fazer referência à rica natureza brasileira, com pessoas caracterizadas como árvores e flores, tudo bem, é verdade que o Brasil é rico em verde, mas trazer esse tema para uma abertura de Copa do Mundo só reforça um estereótipo bem defasado. Faz muito que o Brasil não é só isso.
Ao lado das personagens verdes, outras caracterizavam as regiões brasileiras. Havia baianas, gaúchos, passistas de frevo e de samba e outras que não foram tão facilmente identificadas. Havia grandes tambores, que pareciam ser também os autores da música de fundo, bem morna. E uma bola preta no meio de tudo criava todo o suspense. Alguma coisa iria sair de lá, restava saber o quê.
Às 15h15, o público já parecia impaciente, pedindo que algo acontecesse para criar a emoção esperada para a Copa. E foi nesse momento que o verde e a marelo apareceu na bola preta, em projeções de LED, e a faixa com bem-vindos foi retirada do chão e recolhida para dentro dos tambores. Agora, sim, iriai começar. O surgimento da banderia do Brasil na bola preta fez o público vibrar um pouco mais. A maioria absoluta coloria as arquibancadas com o verde e amarelo.
Não foram todos os estados representados. Minas talvez se encaixaria na grande boneca feita sobre uma cabaça? Uma referência ao artesanato mineiro? Talvez. O certo é que o que predominou realmente foi a cultura baiana, na música, nos bailarinos, nos instrumentos. Do Rio de Janeiro, pouco se vi – parece até absurdo –, afora algumas personagens vestidas de bateria de escola de samba. Realmente, essa abertura foi diferente. A identificação não foi tão clara.
ÀS 15h34, Cláudia Leite surgiu de dentro da bola, cantando “Aquarela do Brasil”. No início, o som não chegou muito bem no alto da tribuna de imprensa e veio com um pouco de eco. Depois melhorou. Um minuto após a entrada de Cláudia, aparecem Jenifer Lopez e Pitbull, cantando a música oficial da Copa, “We are one (Ole, ola)”. Os três dançam e cantam juntos durante quatro minutos e saem de cena. Cláudia vestia um macaquinho azul e J-Lo, verde.
E, após, o anúncio do início da parte oficial da cerimônia, parte do público diz nomes não muito educados à presidente Dilma Rousseff (PT).
Fonte:
- 1. Rosa de Saron supera expectativas e emociona público
- 2. Proposta de alíquota de 4% para o ICMS divide opiniões
- 3. Esgotados ingressos para Natura Musical na Praça da Estação
- 4. Confira as opções de festa para quem vai passar o Réveillon em BH
- 5. SOJA confirma show em Belo Horizonte
- 6. Veja lista de vereadores eleitos em BH
- 7. Veja fotos de transexuais famosos
- 8. Atlético é 1º colocado em ranking de clubes da América do Sul
- 9. Confira o que abre e o que fecha em BH no ano-novo
- 10. Gusttavo Lima desembarca em BH para show
Deixe o seu comentário clicando no balãozinho no topo da postagem próximo ao titulo.
0 Comentários