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General Prayut Chan-O-Chan anuncia em pronunciamento na TV restauração da ordem e reformas políticas.
O líder do Exército na Tailândia, general Prayuth Chan-Ocha anunciou nesta quinta-feira em um pronunciamento em rede nacional de televisão que os militares tomaram o poder no país em um golpe de Estado.
O general declarou que vai restaurar a ordem no país e pressionar por reformas no sistema político do país da sudeste da Ásia.
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"Para que a situação volte ao normal rapidamente e para que sociedade fique em paz de novo... para que as reformas políticas, econômicas e das estruturas sociais, os militares precisam assumir o controle do poder", disse o general no pronunciamento.
O golpe ocorreu depois de dois dias de reuniões infrutíferas entre as principais fações políticas.
Líderes de partidos políticos, incluindo o líder da oposição Suthep Thaugsuban, foram levados do local da reunião depois que os soldados isolaram a área.
Os soldados também já teriam disparado tiros para o alto para dispersar manifestantes.
Já foi imposto também o toque de recolher no país, entre as 22h e as 5h da manhã (horário local).
O correspondente da BBC na capital tailandesa, Bangcoc, Jonah Fisher afirmou que os soldados se moveram rapidamente para consolidar suas posições e entrar no acampamento dos "camisas vermelhas", partidários do governo, nos arredores de Bangcoc.
"Eles também estão se movimentando na direção do acampamento dos manifestantes contra o governo no centro da cidade", acrescentou.
"O toque de recolher foi imposto, então os militares estão, obviamente, se esforçando para garantir que não exista uma resposta imediata ao anúncio. (...) A maioria das pessoas espera que os 'camisas vermelhas' se reúnam agora e todos estão muito preocupados com a possibilidade de confrontos."
Impasse e lei marcial
A Tailândia já vive seis meses de agitação desde que manifestantes iniciaram uma campanha em novembro de 2013 para derrubar o governo. Dezenas de pessoas foram mortas e centenas, feridas.
O Exército anunciou a lei marcial nas primeiras horas de terça-feira com a intenção de "preservar a ordem e trazer de volta paz".
Foi citada uma lei 1914, que permite a intervenção em tempos de crise, mas, naquele dia, os militares insistiram que não se tratava de um golpe.
Soldados ocuparam estações de TV e rádio em Bangkok - tanto pró e antigoverno - e se mudaram para o prédio do governo atualmente desocupado.
O país vive um impasse político desde que os militares derrubaram o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra em 2006.
Ele era amplamente admirado pelos pobres e eleitores rurais, mas desprezado pela elite urbana, que forma o núcleo do movimento de protesto atual.
Apesar de deposto, seus aliados foram eleitos nas duas últimas eleições realizadas pós-golpes.
Sua irmã, Yingluck Shinawatra, venceu a eleição de fevereiro até que foi deposta por um tribunal no início deste mês.
Os manifestantes dizem que o dinheiro da família Shinawatra corrompeu a democracia na Tailândia e quer que uma administração seja nomeada para reformar o sistema político antes da realização de novas votações.
Mas qualquer movimento nesse sentido poderia enfurecer os "camisas vermelhas", partidários do governo que juraram protestar.
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