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Presidente nigeriano Goodluck Jonathan disse estar "totalmente empenhado" em encontrar as mais de 200 adolescentes raptadas

Os cinco chefes de Estado africanos que se reuniram neste sábado (17/05) em Paris com o presidente francês, François Hollande, adotaram um plano regional de luta contra o grupo islâmico armado nigeriano Boko Haram, considerado pelos líderes "uma ameaça" à África.
Agência Efe

Ex-primeira-dama francesa Valerie Trierweiler e diversas pessoas se manifestam na Praça dos Direitos Humanos, em Paris, pedindo a liberação das meninas nigerianas sequestradas
"Estamos aqui para declarar guerra ao Boko Haram", afirmou em uma conferência de imprensa conjunta o presidente dos Camarões, Paul Biya. "Estamos aqui para afirmar a nossa solidariedade e determinação para lutar contra o Boko Haram, que se tornou um problema regional ou até continental", declarou.
O plano aprovado na reunião prevê "a coordenação dos serviços de informações, a troca de informações, a vigilância das fronteiras, a presença militar na região do Lago do Chade [perto da fronteira com a Nigéria] e a capacidade de intervenção em caso de perigo", explicou François Hollande.
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, criticado pela lentidão com que tem reagido aos abusos do Boko Haram, disse estar "totalmente empenhado" em encontrar as mais de 200 adolescentes raptadas pelo grupo há mais de um mês, um ato que indignou a comunidade internacional. "Estamos totalmente empenhados em encontrá-las, onde quer que estejam", assegurou.
O presidente do Chade, Idriss Deby, destacou, por sua vez, "a determinação de enfrentar os terroristas que assolam a região". Segundo ele, "deixá-los continuar é correr o risco de ver a região mergulhar na desordem".
Agência Efe

Líderes africanos se reuniram com presidente francês, ministro de relações exteriores britânico, 
presidente do Conselho Europeu e Secretário de Estado dos EUA 
Thomas Boni Yayi, presidente do Benim, salientou que "a intolerância religiosa não tem lugar em África". Já o presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, considerou positivo o fato de a reunião em Paris ter permitido discutir "o desenvolvimento econômico e social" para combater a miséria que favorece o aparecimento de movimentos como o grupo radical nigeriano.
Repesentantes dos Estados Unidos, do Reino Unido e da União Europeia também estiveram presentes no encontro em Paris.

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