Manifestação em apoio a professores deixou prédios públicos pichados, agências bancárias e lojas destruídas
O centro do Rio de Janeiro amanheceu com rastro de destruição nesta terça-feira (8) após a série de atos violentos ocorrida na noite de segunda (7). Pedestres que circulam pela região encontram pelo chão vidros quebrados de agências bancárias, prédios públicos e pontos de ônibus pichados e depredados, lojas e bancas de jornal destruídas.
A confusão aconteceu no final de um protesto de professores da rede municipal, que estão em greve há dois meses e reuniram cerca de 50 mil manifestantes de forma pacífica nas ruas da região central. Eles se concentraram na Igreja da Candelária e seguiram em direção à Cinelândia.
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Por volta das 20h, grupos encapuzados passaram a depredar imóveis nas imediações da Câmara dos Vereadores. Um ônibus foi incendiado na Avenida Rio Branco. Passageiros que estavam em outros veículo foram obrigados a descer para não serem atingidos pelo fogo.
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Outros dois ônibus foram depredados. Pedras e dois coqueteis-molotov foram arremessados contra o consulado americano. Os policiais militares do Batalhão de Choque se posicionaram próximo ao consulado e começaram a dispersar os manifestantes com bombas de gás e de efeito moral.
Policiais montaram barreira dentro do prédio da Câmara para evitar invasões. Manifestantes jogaram coquetéis molotov e a polícia regiu com bombas de gás. Pelas ruas do centro, bancas de jornal, lojas e agências bancárias foram atacadas e barricadas de lixo montadas e incendiadas.
Os confrontos chegaram à região do Aterro do Flamengo, onde um ônibus foi queimado, e também à Lapa, onde houve tumulto e corre-corre.
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Nesta segunda-feira, o prédio da Câmara dos Vereadores ficará fechado para passar por perícia. Em nota, a Câmara condenou os atos de vandalismo. O prefeito Eduardo Paes terá reunião com professores e também com pais de alunos. A categoria é contra o plano de cargos e salários aprovado na semana passada pelos vereadores.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) condenou a reação da polícia. Em nota, a entidade afirma que os conflitos demostram que "o aparato de segurança do governo do estado não tem condição de atuar em protestos desta natureza: bombas de efeito moral, gás de pimenta e repressão violenta dospoliciais acabaram atingindo vários profissionais de educação e manifestantes que participaram do ato para apoiar a educaçao pública estadual e municipal."
São Paulo Ativistas que foram às ruas de São Paulo para se solidarizar com os professores do Rio também entraram em confronto com a polícia, na região da avenida Ipiranga, na República, região central. Bancos, lojas e até uma viatura policial foram alvo de depredação.
Protesto de estudantes termina em confronto e depredação em SP Segundo balanço da Polícia Militar divulgado nesta terça, duas mulheres ficaram feridas, uma atingida por uma pedrada na cabeça e outra sofreu escoriações pelo corpo. Seis policiais militares também sofreram ferimentos leves. Nove manifestantes foram conduzidos ao 2º Distrito Policial, por dano ao patrimônio, e liberados em seguida.
Pelo balanço da PM, diversas agências bancárias e lojas do centro da cidade foram depredadas. Na Avenida Rio Branco, foram depredadas uma agência bancária do Bradesco, duas do Santander, uma concessionária de veículos, o supermercado Extra e o Hotel Rio Branco.
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