Sindicado rejeita reajuste salarial definido pelo governo e pede 36,74% de aumento
Professores da rede estadual anunciam paralisação por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (Washington Alves/AE)
Os professores da rede estadual de São Paulo entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, a Apeosp. Ainda não há informações sobre o número de profissionais que deverá aderir à paralisação.
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Cerca de 3.000 professores participam de manifestação na Avenida Paulista, na Zona Oeste de São Paulo, em que foi definida a paralisação. Por volta das 18h, os manifestantes seguiram para a Praça da República, no Centro da capital. Os professores reivindicam reajuste salarial, melhores condições de trabalho e adoção de políticas públicas para combater a violência nas escolas.
Na quarta-feira, o governo estadual informou que os docentes terão reajuste salarial de 8% a partir de julho. O porcentual é superior ao 6% definidos pelo governo em 2011. O novo piso da categoria será de 2.257,84 reais para 40 horas semanais de trabalho.
No entanto, a Apeosp alega que o valor estabelecido pelo governo não leva em conta a inflação e exige aumento de 36,74%. Esse valor seria referente à "reposição de perdas acumuladas desde 1998". A categoria também pede que um terço da jornada de trabalho seja dedicada a atividades de formação e preparação de aulas.
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