De acordo com os historiadores David Baker e David Myhra, Hitler teria passado a tarefa de bombardear os Estados Unidos, um de seus maiores inimigos durante o conflito, para Hermann Goring, um dos comandantes militares da Alemanha durante a guerra.
Entretanto, a distância entre os dois países tornou-se o principal problema para os alemães, já que os aviões da época não conseguiriam ir até os Estados Unidos e voltar, sem reabastecer. Diante disso, Goring deu ao matemático austríaco Eugen Sanger a responsabilidade para superar este fator. Pouco depois, Sanger apresentou um projeto de 900 páginas onde era descrita a construção do Pássaro de Prata, um bombardeio que será levado por um foguete até a órbita da Terra.
O matemático conseguiu provar com seus cálculos que o avião poderia reter combustível suficiente para retornar para a Alemanha, caso viajasse a uma altura acima da estratosfera. O plano ainda incluía uma explosão radioativa sobre a cidade de Nova York, cobrindo o local com uma nuvem tóxica.
Apesar das análises, Goring considerou o projeto ousado demais e o descartou. Ainda segundo os especialistas, o trabalho criado por Sanger serviu como embasamento para o desenvolvimento da tecnologia utilizada nas viagens espaciais atualmente.
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