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A secretária de estado norte-americana afirmou que o documento final da Rio+20 marca um grande avanço para o desenvolvimento
Hillary disse que, apesar das discordâncias, há consenso nos princípios básicos do documento / Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta sexta-feira que a liderança brasileira permitiu que todos os países se reunissem em torno de um documento final na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Segundo Clinton, a declaração final, que será assinada pelos líderes de 193 países reunidos no Rio de Janeiro, “marca um grande avanço para o desenvolvimento sustentável”.

“O Brasil prestou um grande serviço ao mundo ao nos hospedar e receber aqui. Este é um momento difícil, mas graças à liderança brasileira conseguimos nos reunir em torno de um documento final, que marca um grande avanço para o desenvolvimento sustentável. É um dos momentos mais difíceis de todos os tempos. Como vamos crescer no futuro, não é o problema de apenas alguns países, é uma questão que deve ser abordada por todos os países. Graças ao Brasil, estamos no centro dos nossos esforços compartilhados para encontrarmos essas soluções”, disse Clinton, em discurso na plenária da Rio+20.

Segundo ela, o documento não trata de questões de longo prazo, mas de ações que precisam ser tomadas imediatamente. A chanceler americana disse que é preciso haver um trabalho conjunto para combater a fome crônica. “Essa é uma área em que o Brasil apresenta uma liderança especial”, disse.


Divergências

Para ela, apesar de haver discordâncias entre os países, há consenso em alguns princípios básicos. “O documento final aqui adotado contém princípios importantes e propostas essenciais. O resultado mais importante dessa conferência é um exemplo de uma nova forma de pensar, que nos levará a modelos importantes para ações futuras. Sairemos daqui não apenas pensando grande, mas diferente”, disse.

Clinton disse que esse é um momento de ser pragmático e otimista. “Um futuro aonde todos os povos vão se beneficiar do desenvolvimento sustentável, independentemente de quem são e onde estão, está ao nosso alcance. Sabemos o que podemos fazer, mas também sabemos que o futuro não é uma garantia. Os recursos de que todos nós dependemos, água limpa, oceanos, terras aráveis, ambiente estável, estão sob pressão crescente. É por isso que, no século 21, o único desenvolvimento viável é o desenvolvimento sustentável.”

Para a secretária de Estado norte-americana, é preciso estimular diferentes formas de financiamento ao desenvolvimento sustentável, e não apenas na ODA (Assistência Oficial ao Desenvolvimento). Segundo ela, a ODA diminuiu nos últimos 50 anos, mas o financiamento ao desenvolvimento aumentou graças a investimentos do setor privado e políticas inteligentes que catalisaram crescimento sustentável e inclusivo. “Os Estados Unidos consideram importante essa ideia”, afirmou.



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