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PF RETRATA TEMER COMO CHEFE DO QUADRILHÃO

Gráfico montado pela Polícia Federal retrata Michel Temer como o chefe de uma máfia montada para assaltar o Estado; a PF fez um organograma do "quadrilhão do PMDB" da Câmara no qual indica flechas para Temer, ao lado do ex-deputado Eduardo Cunha (RJ), no comando da "gestão do núcleo político" da quadrilha; a Temer se reportariam deputados e ex-deputados que atuaram no Planalto, como Geddel Vieira Lima, Henrique Alves, os dois já presos, e Eliseu Padilha, acusado de receber R$ 10 milhões da Odebrecht; na descrição da PF, o gráfico "tem como referência o presidente Michel Temer, por ser sua excelência justamente o ponto comum entre essas pessoas"; Temer é acusado de ter recebido R$ 31,5 milhões em propinas

247 - A Polícia Federal incluiu em seu relatório sobre a atuação do chamado "quadrilhão do PMDB" dois organogramas para ilustrar a atuação de Michel Temer como líder da organização criminosa formada pelo PMDB da Câmara. 
Ao melhor estilo do Power Point de Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato na Procuradoria em Curitiba, a PF indica flechas para Temer, ao lado do ex-deputado Eduardo Cunha (RJ), no comando da "gestão do núcleo político" de uma suposta organização criminosa formada pela legenda na Câmara. 
Segundo a conclusão da investigação, há indícios de que Temer tenha recebido vantagens de R$ 31,5 milhões — o que ele nega, afirmando que "fascínoras roubam a verdade" (leia mais). O relatório da PF servirá para embasar uma provável nova denúncia do procurador-geral, Rodrigo Janot, contra Temer.
No organograma da PF, a Temer se reportariam deputados e ex-deputados que atuaram no Planalto —casos de Geddel Vieira Lima (preso na semana passada, após a apreensão de R$ 51 milhões em um apartamento atribuído a ele), Henrique Alves (preso em junho) e Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Casa Civil, acusado de supostamente receber R$ 10 milhões da Odebrecht.
Estão lá aliados históricos do presidente, como Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, e seu amigo e conselheiro José Yunes, empresário. E o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, que ficou conhecido como "deputado da mala" após ser filmado correndo com a bagagem contendo R$ 500 mil em propinas da JBS.
Na descrição da PF, o gráfico "tem como referência o presidente Michel Temer, por ser sua excelência justamente o ponto comum entre essas pessoas".
Segundo a PF, um fato relevante que demonstra a ascensão de Temer sobre o PMDB da Câmara ocorreu em abril de 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT) o nomeou como articulador político do governo, após extinção da Secretaria de Relações Institucionais.
Confira abaixo outro gráfico elaborado pela Polícia Federal para descrever a atuação do "quadrilhão do PMDB":

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