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Intensos combates na entrada da Cidade Velha de Mossul


AFP / AHMAD AL-RUBAYE                   Forças iraquianas avançam na Cidade Velha, no oeste de Mossul, em 19 de março de 2017


Intensos combates eram registrados neste domingo no oeste de Mossul, onde as forças iraquianas tentam romper a defesa do grupo Estado Islâmico na entrada da Cidade Velha, objetivo estratégico para tomar a cidade, constataram jornalistas da AFP.
Situada na margem ocidental do rio Tigre, a Cidade Velha é um labirinto de becos cuja configuração e densidade populacional dificultam o avanço das forças de segurança iraquianas.

No centro do bairro se encontra a mesquita Al Nuri, onde o líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, convocou em julho de 2014 todos os muçulmanos a obedecê-lo, dias depois da proclamação de seu califado nos territórios conquistados na Síria e no Iraque.
Neste domingo, a polícia federal e a Força de Intervenção Rápida (FIR), equipadas com rifles de assalto, avançavam perto do Tigre, disparando morteiros e lança-foguetes.

Vários helicópteros, com um clima mais favorável que nos últimos dias, apoiavam as forças iraquianas metralhando as posições extremistas, enquanto na cidade ressoavam os tiros e os sons de explosões.

"O objetivo das batalhas é atravessar a ponte de Hadidi para o norte", disse à AFP o general Abas al Juburi, comandante da FIR, antes de mencionar as dificuldades inerentes a este tipo de ambiente urbano.

"As dificuldades são a presença de famílias, como evitar atirar contra as famílias utilizadas como escudos humanos (pelo EI). É um bairro antigo, com casas velhas, raramente se utiliza armamento pesado", explica.

Nos últimos dias, as forças iraquianas afirmaram ter recuperado vários lugares, como o mercado e uma mesquita, no perímetro inicial da Cidade Velha.

As autoridades iraquianas lançaram há cinco meses, em 17 de outubro, uma grande ofensiva para retomar Mossul (norte), segunda maior cidade do Iraque e último grande reduto do EI, com a ajuda da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
Após retomar os bairros da parte leste no fim de janeiro, as tropas de Bagdá realizaram em 19 de fevereiro uma operação para se apoderar do oeste e reconquistar bairros e edifícios importantes, como a sede do governo da província de Nínive e a estação de trens.

A queda de Mossul, último grande reduto do EI no país, seria um duro golpe para a organização extremista, que se instalou na cidade em 2014.

Mais de 150.000 pessoas fugiram do oeste de Mossul e de seus arredores há um mês, quando começou a ofensiva das forças iraquianas.







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