A maior
operação midiática, judicial, policial, que o Brasil ja conheceu, de caráter
totalitário, de manipulação, contra o Lula e o PT, o que visa é esconder a
monstruosa destruição do Brasil como país e sua redução às estreitas margens do
mercado. Nunca houve tantas suspeitas sem comprovação, convicções sem provas,
campanhas diárias de tentativas de redução do maior líder da história politica
do pais e do partido popular mais importante da historia do Brasil a episódios
de crônica policial.
Servem para
desviar a atenção dos maiores crimes que se cometem contra o Brasil, contra o
patrimônio publico, contra as políticas sociais, contra os direitos dos
trabalhadores, contra a soberania do Brasil como pais. Enquanto se liquida a
Petrobras, fatia a fatia, para os grandes grupos internacionais da energia,
enquanto se compromete o futuro do pais, legislando de maneira cruel contra as
políticas e os direitos sociais dos brasileiros, enquanto se tenta revogar os
direitos históricos dos trabalhadores, enquanto se tenta conter a inflação
excluindo o mercado pelo desemprego a milhões de trabalhadores – se realiza uma
operação de manipulação e desvio da atenção da população, para acusações tão
reiteradas quanto sem provas contra o Lula.
Enquanto se
destrói o pais, se tenta destruir a imagem publica do maior líder político do
pais. Ambos estão associados
indissoluvelmente. O tipo de país que se quer destruir está ligado
indissoluvelmente a quem comandou sua construção como pais menos injusto, mais
democrático, soberano. Conforme acusam o Lula sem provas, reiteradamente, e ele
se reúne com o povo nas ruas, eles se dão contra que o povo conhece o Lula,
confia nele, reconhece nele o responsável político pelo pais melhor que todos
viveram. Então podem apelar, uma vez mais, para a prisão, arbitraria, como na
vez anterior.
Naquela
sexta feira de fevereiro deste ano Lula amanheceu como preso politico e
terminou o dia com 10 minutos no Jornal Nacional. Deu errado a operação
midiática do juiz fascista e fantoche dos EUA. Se arriscarão de novo? Deixar o
Lula livre é deixa-lo com o poder da palavra, do contato direto com o povo.
Prendê-lo traz o risco das reações populares, além de que em algum momento ele
sai, ainda maior do que entrou.
Lula deve
falar ao povo, ao país, ao mundo, dizendo de que não se trata de acusações sem
fundamento, apenas, de reiteradas campanhas de difamação, mas do desmonte do
pais. E desmontar o pais significa, ao mesmo tempo, tentar acusar, condenar,
prender, quem representa esse país. As acusações fazem parte dessa operação.
Destruir o país e deixar livre quem, aos olhos do povo, é a própria imagem
desse pais, seria permitir que essa denuncia seja veiculada pela voz mais
qualificada para fazê-lo.
Disso se
trata: se está desmontando o pais e se requer destruir a imagem de quem
representa, melhor que qualquer outro, a esse país.
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