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Presidente interino assinou decreto que concede reajuste de 12,5% ao programa social; em maio, presidente afastada havia divulgado aumento de 9%


Por: Eduardo Gonçalves


O presidente da República em exercício, Michel Temer, participa da inauguração de nova fábrica de celulose, em Ortigueira (PR) - 28/06/2016
O presidente da República em exercício, Michel Temer, participa da inauguração de nova fábrica de celulose, em Ortigueira (PR) - 28/06/2016(Beto Barata/PR)
Na tentativa de emplacar uma agenda positiva, o presidente da República em exercício, Michel Temer, assinou nesta quarta-feira o decreto que reajusta em 12,5% os repasses do programa Bolsa Família, conforme havia sido antecipado pela coluna Radar On-line. Numa clara resposta às críticas de que o governo interino cortaria os benefícios sociais, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, enfatizou que o aumento concedido por Temer é maior do que o prometido pela presidente afastada Dilma Rousseff, de 9%, em maio.
"Esse programa não era reajustado há dois anos. Portanto, com a inflação que ocorreu nesse período, o poder de compra caiu. É possível que muitas dessas pessoas estejam abaixo da linha da probreza. E o governo anterior que não fez essa correção prometeu um aumento de 9%, mas não concretizou", disse o ministro, em coletiva de imprensa. Segundo ele, as 14 milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família já passarão a receber os valores reajustados em 17 de julho.
Na semana passada, a equipe de de Dilma fez uma campanha nas redes sociais com o mote "Cadê o aumento do Bolsa Família que estava aqui". Em sua página no Facebook, a petista escreveu, no dia 22 de junho, que o primeiro ato que faria ao voltar à Presidência era "pagar o reajuste cassado pelos interinos". Na coletiva de hoje, Terra destacou que, com o aumento, o governo pretende mostrar que, "apesar das críticas", a questão social é uma prioridade.
Enquanto o ministro do Desenvolvimento ficou encarregado de fazer as críticas mais duras ao governo petista, como dizer que os "desacertos do governo anterior" provocaram um "rombo gigantesco", Temer voltou a pregar a "pacificação nacional". Destacou que o governo interino tem a "concepção cívica" de que os programas "que deram certo devem continuar". E encerrou sua fala dizendo que a "fraternidade é fundamental aos brasileiros".
Temer e Terra disseram ainda que o Bolsa Família deve ser visto como um "programa de emancipação", que se torne "desnecessário" no futuro. "Não pode ser um sonho viver do Bolsa Família", afirmou o ministro.
O presidente interino também aproveitou a ocasião para dizer que o primeiro direito social é o acesso ao emprego e que sua equipe ministerial está empenhada, "trabalhando até as duas da manhã", para tirar o país da crise. A fala ocorre no mesmo dia em que o IBGE informou que há mais de 11 milhões de pessoas desempregadas no país, o maior contigente desde o início da pesquisa.


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