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Equipamento desenvolvido na antiga URSS, que dispara foguete supersônico, é o mais provável que derrubou o avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia

Sistema de mísseis russo Buk M2
Sistema de mísseis russo Buk M2 (Mikhail Metzel/AP)
As primeiras especulações sobre o que teria derrubado o voo MH-17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia já apontavam o emprego de um sofisticado sistema de mísseis. Por causa da altitude e velocidade da aeronave de passageiros, sistemas portáteis de foguetes, que podem ser colocados sobre o ombro de um combatente e que têm pouca autonomia, foram logo descartados. O mais provável, segundo apontou o ministério da Defesa da Ucrânia, é que tenha sido usado o sistema antiaéreo Buk, também conhecido como SA-11.
Desenvolvido na antiga União Soviética durante os anos 1970, o Buk é composto por três veículos. Dois deles transportam, cada um, quatro mísseis de cinco metros de comprimento. O terceiro conta com uma cabine de comando, radar e sistemas eletrônicos para detectar o alvo e calcular a trajetória. Ao longo das últimas décadas, o sistema foi sendo aperfeiçoado, ganhou várias versões e foi instalado em diferentes tipos de veículo. 

Características 


Mísseis supersônicos apoiados em veículos 
Velocidade dos mísseis: até 4.300 quilômetros por hora
Altitude máxima dos mísseis: 25.000 metros
Operadores: Rússia, Ucrânia, Egito, Geórgia, Coreia do Norte, Venezuela, Vietnã e Síria
Determinar o tipo de arma que abateu um Boeing 777 será uma questão chave para apontar o responsável, enquanto os governos ucraniano e russo e os separatistas pró-Moscou trocam acusações.
Os Estados Unidos afirmaram que um sistema de radar captou um míssil terra-ar sendo acionado momentos antes da queda do avião. Um segundo radar registrou um sinal de calor no momento em que a aeronave foi atingida. Os americanos estão analisando a trajetória do míssil para determinar o local de lançamento.
Em entrevista à rede americana CNN, o diretor de Projeto de Defesa e Inteligência da Universidade de Harvard, o militar aposentado Kevin Ryan, disse que os mísseis disparados pelo Buk são "mais do que capazes" de derrubar um Boeing. As características do armamento mostram que o avião não tinha mesmo nenhuma chance de escapar.
Um míssil do sistema chega facilmente a 4.300 quilômetros por hora, mais de 3 vezes a velocidade do som, e a 25.000 metros de altitude. Já o Boeing 777 voava a cerca de 900 quilômetros por hora e estava a 10.000 metros de altitude quando foi abatido. De acordo com a CNN, ainda que o sistema estivesse a 50 quilômetros de distância do avião, seus mísseis não demorariam mais do que 40 segundos para atingir o alvo. O equipamento é tão rápido que a tripulação do voo MH-17 não deve nem ter notado a ameaça até o momento do impacto. De fato, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak disse que nenhum aviso de emergência foi enviado.
Os mísseis nem sequer precisam atingir o alvo, basta sua ogiva com 70 quilos de explosivos ser detonada nas proximidades para causar estragos numa aeronave. O equipamento também não precisa mais do que cinco minutos para ser ligado e já estar pronto para combate. Entre seus operadores estão a Rússia, a Ucrânia e outros países do antigo bloco soviético. O sistema também foi vendido para Egito, Venezuela, Coreia do Norte e Síria. 
Tanta precisão e poder de fogo levanta a questão: os rebeldes seriam capazes de operar tal sistema? Para Kevin Ryan, um míssil desses só poder disparado por uma força militar profissional. “É necessário muito treinamento e muita coordenação para disparar um desses e atingir  algo”, disse. "Esse não é o tipo de armamento disparado por garotos em uma garagem". 

Aviões de passageiros abatidos 

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Korean Air Lines Voo 007 (1983) - 269 mortos


Caso mais célebre envolvendo um avião de passageiros abatido propositalmente, o voo 007 da Korean Air Lines caiu no mar de Okhotsk, no Oceano Pacífico, após ser atingido por um míssil disparado por um caça soviético. Todas as 269 pessoas que viajavam no Boeing 747 morreram – entre elas estava um deputado americano. O caso provocou ultraje internacional. O presidente dos EUA, Ronald Reagan, chegou a afirmar que o ataque foi um "crime contra a humanidade". A União Soviética inicialmente negou ter relação com o incidente, mas depois afirmou que o foi interceptado por ter invadido seu espaço aéreo. Os soviéticos, ainda no período paranoico pré-Perestroika, afirmaram ainda que a invasão havia sido uma provocação instigada pelos americanos e mentiram seguidamente sobre os procedimentos de derrubada. O motivo da trajetória errática do avião – que originalmente ia de Nova York para Seul, mas acabou entrando na URSS – foi atribuído a problemas no piloto automático e aos pilotos coreanos, que não notaram o desvio. Como resultado do incidente, os EUA acabaram liberando o sistema GPS, que ainda era exclusivamente militar, para uso civil como forma de dar mais precisão para os voos comerciais. 










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