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Renan Prates
Do UOL, em São Paulo


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O procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, explicou que já pediu as imagens do tumulto ocorrido antes da partida entre ABC e Palmeiras, no último sábado, em Natal. Ele informou que o clube potiguar poderá perder até seis meses de mando de campo pela superlotação causada no estádio Frasqueirão.
"Ainda estamos analisando os documentos e também vamos analisar as imagens. Mas a princípio não tenho dúvida de que houve superlotação", informou ao UOL Esporte.
O procurador irá usar como base na denúncia o Estatuto do Torcedor. O parágrafo segundo do artigo 23 diz: "Perderá o mando de campo por, no mínimo, seis meses, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, a entidade máxima desportiva detentora do mando de jogo em que tenham entrado pessoas em número maior do que a capacidade do público do estádio".
Além de ser denunciado pelo Estatuto do Torcedor, o ABC poderá sofrer sanções por três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 206 (dar causa ao atraso do início da realização de partida), o 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária) e o 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto)
A superlotação do estádio Frasqueirão, em Natal, atrasou a partida entre ABC e Palmeiras. O comandante da Polícia Militar confirmou que haviamais pessoas do que lugares no estádio e disse que iria averiguar se foram vendidos mais ingressos do que a capacidade suportada, que é de 18 mil lugares. Com as arquibancadas lotadas, o vão entre ela e o alambrado ficou lotado de pessoas, criando uma aglomeração.
Rubens Guilherme, presidente do ABC, negou que tenham sido vendidos mais ingressos do que o permitido e jogou a culpa na polícia. "Acontece que o contingente da polícia era muito pequeno e eles retardaram a entrada. Foi vendida a carga normal de ingressos", explicou à TV Bandeirantes.

O tumulto era tanto, que a polícia começou a orientar que os torcedores pulassem o alambrado e viessem para dentro do campo para escapar do pior. Muitos torcedores espremidos no alambrado passaram mal e ficaram sufocados. Alguns deles foram retirados aos prantos. Até os árbitros foram tentar para tranquilizá-los.
Os incidentes que aconteceram neste sábado antes do início da partida foram relatados na súmula relatada pelo árbitro Marcos André Gomes da Penha à CBF. O árbitro destacou o atraso de 34 minutos para o início da partida porque "várias pessoas do público, incluindo crianças, começaram a pular o alambrado e a entrar no campo, alegando que estavam sendo espremidas e correndo risco de morte, face a elevada quantidade de público presente".
Fonte:


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