Média de 2013 chegou a 26,3 pontos, menor marca histórica
O Jornal Nacional, principal telejornal da Rede Globo, perdeu ao menos 33% de público nos últimos 13 anos. Segundo dados do colunista Ricardo Feltrin, do jornal Folha de São Paulo, o JN apresentou neste ano sua menor média histórica de audiência.
Em 2000, o Jornal Nacional dava cerca de 39,4 pontos de média no ibope, mas, a partir de 2011, os números caíram de forma drástica. Há dois anos, a média era de 32 pontos e, atualmente, chegou à casa dos 26,3 pontos, um recorde negativo.
Ainda de acordo com o colunista, o total de televisores ligados no horário do JN não diminuiu, o que explicita o crescimento das emissoras concorrentes.
Cada ponto no ibope equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.
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1 Comentários
Muitos consumidores assim como eu se cansaram de chegar em casa, ligar a tv e não ter nada o que assistir, por dois motivos. Primeiro porque não existe variedade alguma de canais de tv aberto, a menos que você esteja em alguma grande capital. Ai sim, você terá acesso a uma grade de canais abertos invejáveis a qualquer telespectador que viva no interior. Mas se você residir no interior, você terá acesso a 2 ou 3 canais e com uma imagem horrível. O segundo é que ninguém aguenta mais ligar a tv por volta das 18:00 e se deparar como diziam os apresentadores daquele quadro de esquetes da finada MTV Brasil, “Desgraça Urgente e Cidade Aberta”. Meu Deus do céu, o telespectador não possui mais estomago para aquele formado de programa jornalístico apelativo e sensacionalista, onde os apresentadores se comportam como apresentadores em um picadeiro de circo, acreditando que ainda existam telespectadores avido por esse tipo de entretenimento.
Hoje tenho internet banda larga de 10Gb e um pacote de tv por assinatura mediano. E outro fator muito relevante é a falta da presença da Rede Globo nas prestadoras de tv por assinatura. Eu mesmo, desde que contratei um pacote de tv por assinatura a 8 meses atrás raramente assisti a Rede Globo, por dois motivos. O primeiro é que o sinal de tv aberta aqui na minha residência , é péssimo. E o segundo é que hoje em dia não nada de interessante para se assistir. Quando passava a novela Avenida Brasil e as peripécias de Dona Carminha , que era um assunto recorrente a toda a toda e qualquer roda de conversa, ai eu assistia. Mas hoje prefiro me entreter com as series da Fox, da Warner ou do Sony. A principio eu acreditei que somente eu, era o único telespectador insatisfeito com esse quadro de entretenimento da tv brasileira, mas não.
A insatisfação com a tv aberta brasileira e tão grande que certa vez estou eu em casa com minha família, quando fomos visitados por antigo vizinho nosso dos tempos em que morávamos na fazenda. Ele almoçou conosco e no final da tarde nos sentamos na sala para conversar e zapear pelos canais de tv. O senhor José Barcelos vive na zona rural, a cerca de 20 km da cidade em que vivo, tem 55 anos e é um apaixonado por futebol e filmes de tv. Ao zapear os canais do meu pacote de tv por assinatura ele ficou maravilhado com tamanho volume de variedades de canais de futebol e filmes. Sentados no sofá da minha sala no Domingo, ligamos para a prestadora de tv por assinatura, escolhemos um pacote e a foi agendado a instalação da tv por assinatura na sua fazenda. No final ele disse que agora sim teria algo descente para assistir na tv em casa. Este são alguns dos vários motivos pelos quais as Rede Globo não tem mais a audiência tão expressiva que teve como no auge dos anos 90, época em que todos os telespectadores estavam refém de sua programação. Tudo isso aliado ao foto de que a Rede Globo não esta presente em nenhuma das prestadoras de tv por assinatura via satélite no Brasil. Presente em todas as 35 milhões de antenas parabólicas do Brasil, a Rede Globo acreditou que somente isso bastasse para manter a sua hegemonia televisiva sobre as massas telespectivas, mas hoje isso é facilmente demonstrado de que ela estava totalmente engana.
Enquanto a Rede Globo não rever os seus conceitos de difusão e entrar definitivamente nas prestadoras de tv por assinatura, ela continuara a perder audiência, até se tornar uma CNT ou Gazeta da vida. Posso afirmar isso porque sou um ex-telespectador da Rede Globo